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sexta-feira, fevereiro 28, 2020

Me cura

Havia um ano e cinco meses que ninguém fazia eu me sentir da forma que ele faz. Me sinto renascida, florindo, feliz por estar conhecendo-o, aos pouquinhos. É como se os momentos bons se tornassem ainda melhores porque ele está. E, nos momentos ruins, é como se me curasse ao me ouvir e me ajudar a ver que, o que quer que seja, vai passar e ficar tudo bem. Temos uma conexão leve, natural e me sinto grata todos os dias. Não sei ao certo se irá durar mais uma semana, dois meses ou quarenta anos, e não quero criar expectativas que podem esse sentimento que ainda mal se enraizou. Desejo apenas que tudo flua como tiver que ser.

quinta-feira, julho 25, 2019

Maktub

As vezes pensamos que jamais sobreviveremos a certas dores, mas aqui estamos, como prova viva de que tudo passa. Tudo mesmo. As dores, as alegrias, as tristezas, os problemas..
As coisas acontecem exatamente como tem que acontecer, sejam elas encontros ou desencontros, alegrias que terminam em tristezas ou vice-versa.. E o que levamos disso é que as experiências quando boas se tornam aprendizados e quando ruins, se tornam lições.
As vezes as pessoas com as quais nos relacionamos são apenas o caminho, não o destino final. E está tudo bem nisso. Pois, no momento exato, encontraremos alguém no mesmo timing, na mesma vibe que nós. Não é nada daquilo que “encontrará quem estava procurando por você”, será natural, espontâneo e o melhor encontro de nossas vidas.

domingo, janeiro 06, 2013

Se você ama alguém, você vai me entender.

 Você acha que já AMOU alguém e esse amor acabou, mas está completamente enganado(a). O amor nunca morre, não tem essa de conjugar o verbo no passado. Meu amigo/minha amiga, vou lhe contar que foi uma paixão o que você teve.
 O amor é inexplicável, inacabável. Nasce em um olhar, se fortifica na amizade, no caráter, nas atitudes, no desejo, na mutualidade e cresce infinitamente. Você olha para o seu amado/a sua amada cem vezes e em cada uma delas se apaixona novamente. 
 O amor é cultivado nos agrados diários, no timbre da voz, no detalhe dos cílios, no carinho recebido ao acalentar-se no colo. O amor é constituído de pequenos detalhes. E quem não é capaz de valorizar as pequenas coisas da vida, nunca irá aprender a amar.
 Alguns casais se amam e por uma vontade superior se perdem pelos caminhos do destino, mas continuam se amando pelo resto de suas vidas. Outros ficam juntos por toda a vida e o amor que sentem um pelo outro multiplica o seu tamanho até o último suspiro de ambos.
 Se você conhece o amor, você vai entender do que estou falando. Para falar um pouco de mim, eu conheci o amor somente depois que o conheci. Aconteceu tudo de repente, de repente também quase um ano se passou.
 Se passaram momentos incríveis, aprendizados valiosos, algumas lágrimas, mas muitos sorrisos. E o amor nos enlaçou, de uma forma que jamais havia acontecido por outrem. Hoje estamos juntos, sendo muito parecidos e completamente diferentes. E é justamente essa diferença que nos completa e nos une. Pode ser que sejamos separados futuramente ou passemos o resto de nossas vidas juntos, caberá ao futuro nos dizer.
 Qualquer que seja o caminho que seguiremos, uma coisa é inegavelmente certa: o amor que sentimos um pelo o outro será eterno. O amor é como uma fênix: pode até queimar-se ao morrer e adormecer-se em cinzas, mas sempre em algum momento irá renascer delas. Até o fim.

terça-feira, junho 05, 2012

Laços

Quero abraçar você,
criar laço,
me desfazer.
Construir riso,
ganhar teu sorriso,
parando o mundo e as horas.
Quero te ter,
fazer valer nosso encontro,
encontro meio a 7 bilhões de outros alguéns.
Te ver chegando,
fazendo meu coração transbordar.

quinta-feira, setembro 08, 2011

Não há eu sem você

Agora somos só nós dois. Tão juntos que tudo perde o sentido, que todo o resto do mundo é esquecido.
Quando você me beija, eu fecho os olhos e mergulho em cada sensação, arrepio, milímetro de pele. Eu paro o tempo e olho nos teus olhos por um ou dois minutos, e então a gente se abraça, beija e tudo fica bem. Toda a mágoa anterior é esquecida com uma palavra, um toque.
Hoje sei, quão perfeitamente nos encaixamos, e jamais entenderemos como conseguimos ler os pensamentos um do outro sem esforço algum.
 A gente se entende só no olhar.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Às quatro

Fez loucuras. Arquitetou durante horas o plano perfeito, enquanto o sono não a acometia. Mexeu e remexeu em sua cama, de um lado para o outro, até que a sua mente trabalhasse perfeitamente consciente. Não viu o dia nascer, foi pega pelo subconsciente enfim. Colocou em prática o plano, esquematizado em detalhes mínimos arquivado na sua mente maquiavélica. Mentiu inocentemente, sem inocente ser. Caminhou em passos largos, respiração profunda, ao final da rua - ou o começo meio dela - e surpreendeu-se. Ligação, timidez, poucas falas, indecisão seguida de decisão, parados, os dois, a sós. Conversas, variados assuntos, tantas coisas, pessoas, experiências, fatos, e o tempo que voa. O sol implorava para ir embora, enquanto deixava seus últimos raios de luz sobre as nuvens ralas no céu. O riso, costume, olhares trocados, a boca pedindo beijo, boa música, a rua e as pessoas, tudo isso em um ritmo igual. O tempo voa impiedoso. É beijada, profundamente, e termina com o clima de beijos que combinam. A cada instante fica mais difícil, controlar a vontade de beijar a todo milésimo, e percorre ambos, até que se entregam ao desejo. Beijam-se como se o mundo fosse acabar naquele momento, como se tivessem de aproveitá-lo ao máximo. E o tempo corre, arrasta tudo e todos. O desejo paira no ar, aquele proibido, malicioso, guardado para futuramente. A despedida, a contra vontade de partir, o suplício que vem de dentro para que fiquem até a madrugada, daquele jeito. Anda pelas ruas, absorta em replays, flashes do que foi aquela tarde. O sorriso que toma conta, enche o ar, alimenta. Fim do começo.

domingo, julho 03, 2011

Giantland

 Era uma vez uma garota multipolar - sua polaridade era muito além de bi -. Uma mínima garota ruiva, com sentimentos e humores incomuns para a sociedade na qual vivia. Sua idade era definida como pouco mais que 15 anos e pouco menos que 19 anos. Sua família era hierárquica e incomum - como de praxe -, mas vamos logo ao que interessa. Num certo dia, indefinido em data - definido apenas por um céu muito azul de poucas nuvens, marcado por um sono fora do comum -, uma de suas muitas polaridades se apaixonou à primeira vista por um garoto apolar. Um garoto alourado, cara de quem não se importava com nada, de tamanho descomunal. Mas não nos prendamos a detalhes. A garota tão singular, de repente se viu plural. Mesmo que vivesse em uma Terra de Gigantes.
 Pequenina, se viu maravilhada e incapaz de permanecer falante. Perdeu a paz, a voz, o rumo. Não se aquietou até que pode finalmente despertar um ligeiro interesse no gigante garoto que a completava, e era dado por futuramente pertencente àquela pequena ruiva de um metro e meio. Eles trocaram algumas palavras, poucas e suficientes para descobrir que seu gigante havia chegado a pouco na Terra de Gigantes. Eis que nascia ali uma amizade.
 Vez ou outra, a garota era carregada para longos passeios nas mãos de seu gigante, por campos floridos nas manhãs de verão. E assim cresceu um amor, um amor de aceitação. Tanta diferença em seus tamanhos, tanta igualdade em seus sentimentos. Era hábito os dois estarem juntos todas as manhãs, e durante o resto do dia seguiam suas diferentes vidas.
 O gigante garoto era pouco mais velho que a pequena ruiva, pouco que separariam-os de uma forma cruel. Ele fora mandado a um colégio distante, e não poderia mais ver sua garotinha. Decorreram-se meses sem qualquer comunicação. Sentiam muita falta um do outro inicialmente, mas depois a falta partiria apenas da garota, que sem delongas fora noticiada de que seu gigante estava de namorico com uma gigante de sua nova terra. Então seu coraçãozinho de menos de 12 cm sofreu, e logo se acostumou com a ideia até não mais sentir.
 O gigante estava de volta, eram as férias. A garotinha foi surpreendida por ele, que veio lhe procurar com as supostas boas novas. Conversaram por um horas a fio, como nos velhos tempos, e com os olhos cheios d'água. Ele prometeu que estava tudo bem, que nada havia mudado entre eles, e que ficariam juntos mais uma vez.
 E assim como as pessoas mudam, as promessas são quebradas. Foram promessas e promessas perdidas no tempo.. A Terra de Gigantes permanecia intacta. Com a pequena ruiva multipolar sozinha, sem sentir-se nada além de peça sobressalente no quebra-cabeça da sociedade. E o gigante garoto que considerava tão importante essa garota em sua vida, que partira da Terra de Gigantes para que ela se sentisse menos incomum, para que as coisas se tornassem menos difíceis. Vai enteder os garotos, tão carentes de sentido em suas ações...
 E eles viveram separados para sempre, com apenas algo em comum - jamais o tamanho, não o amor ou a juventude -: mas a infelicidade, que os separava e que ao mesmo tempo os unia.