quinta-feira, setembro 08, 2011

Não há eu sem você

Agora somos só nós dois. Tão juntos que tudo perde o sentido, que todo o resto do mundo é esquecido.
Quando você me beija, eu fecho os olhos e mergulho em cada sensação, arrepio, milímetro de pele. Eu paro o tempo e olho nos teus olhos por um ou dois minutos, e então a gente se abraça, beija e tudo fica bem. Toda a mágoa anterior é esquecida com uma palavra, um toque.
Hoje sei, quão perfeitamente nos encaixamos, e jamais entenderemos como conseguimos ler os pensamentos um do outro sem esforço algum.
 A gente se entende só no olhar.

quinta-feira, agosto 25, 2011

Acredito em anjo


Se cada passo que dei desde o meu nascimento, foram passos direcionados ao seu encontro, a vida me fez melhor para que conhecesse a ti quando menos esperasse, procurasse; de uma forma totalmente inesperada. Independente de quanto tempo permanecerá nela, se por umas semanas, meses ou anos; estou madura o suficiente para saber que o pra sempre não existe, e ninguém precisa dele para ser feliz quando se tem um sentimento verdadeiro. Só por ter conhecido-o minha vida já valeu. Desejo com todo meu coração que não seja algo passageiro, quero poder entregar meu coração, confiança, corpo e alma a ti, meu anjo. Faço preces, pois quero que ao meu lado seja o teu lugar.

domingo, agosto 14, 2011

Friday night


Estava tomada por uma mistura clássica de vergonha, medo e vontade insana do novo. Desceu os quinze ou dezesseis degraus com seu salto agulha e sua sobriedade. Olhou ao redor e parou em um olhar. Talvez o conhecesse de longa data, antes mesmo do primeiro contato virtual. Ele a reconheceu da forma mais simples, não tão espiritual. Trocaram algumas palavras constrangidas, cuspidas e se afastaram.
Estava tomada por uma mistura psicodélica de sedução, embriaguez e vontade estranha de dançar. Observava cada detalhe enquanto cantava alguns refrãos e arriscava alguns passos. Beijou outra boca, agora conhecida, imaginando ser aquela que ainda não conhecia - pertencentes ao dono do seu olhar. Perdeu a noção do tempo, ganhou uma chance de acertar de vez o beijo.
Estava tomada por uma mistura doce de desejo, esperança e vontade louca de ficar para sempre ali. Dançaram face com face, como se fossem apenas um. Então o tempo correu em velocidade máxima. Ele pegou sua mão, subiram os quinze ou dezesseis degraus com seu salto agulha e sua embriaguez. Desejava poder ser levada em casa, conquistar seu beijo. Mas não foi assim que aconteceu.
Estava tomara por uma mistura envenenada de decepção, raiva e vontade voltar no tempo. Chegou em casa com a luta perdida, mas com um desafio ainda no ar. Deitou-se e sonhou com a continuação da noite. Não podia estar em corpo, mas estava em alma. E esteve.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Às quatro

Fez loucuras. Arquitetou durante horas o plano perfeito, enquanto o sono não a acometia. Mexeu e remexeu em sua cama, de um lado para o outro, até que a sua mente trabalhasse perfeitamente consciente. Não viu o dia nascer, foi pega pelo subconsciente enfim. Colocou em prática o plano, esquematizado em detalhes mínimos arquivado na sua mente maquiavélica. Mentiu inocentemente, sem inocente ser. Caminhou em passos largos, respiração profunda, ao final da rua - ou o começo meio dela - e surpreendeu-se. Ligação, timidez, poucas falas, indecisão seguida de decisão, parados, os dois, a sós. Conversas, variados assuntos, tantas coisas, pessoas, experiências, fatos, e o tempo que voa. O sol implorava para ir embora, enquanto deixava seus últimos raios de luz sobre as nuvens ralas no céu. O riso, costume, olhares trocados, a boca pedindo beijo, boa música, a rua e as pessoas, tudo isso em um ritmo igual. O tempo voa impiedoso. É beijada, profundamente, e termina com o clima de beijos que combinam. A cada instante fica mais difícil, controlar a vontade de beijar a todo milésimo, e percorre ambos, até que se entregam ao desejo. Beijam-se como se o mundo fosse acabar naquele momento, como se tivessem de aproveitá-lo ao máximo. E o tempo corre, arrasta tudo e todos. O desejo paira no ar, aquele proibido, malicioso, guardado para futuramente. A despedida, a contra vontade de partir, o suplício que vem de dentro para que fiquem até a madrugada, daquele jeito. Anda pelas ruas, absorta em replays, flashes do que foi aquela tarde. O sorriso que toma conta, enche o ar, alimenta. Fim do começo.

sexta-feira, julho 22, 2011

Não Seria Justo - Exaltasamba


Tá chegando a hora de te encontrar,
E eu não sei como vou falar pra você.
Que eu vou embora e eu vou voltar,
Pra quem meu coração não quis esquecer.
Juro eu tentei te amar,
Juro tentei me entregar,
Mas toda vez que eu olho pra você
Eu lembro dela.
Você não merece,
Isso me enlouquece,
Não vai ter jeito
Eu vou ter que te abandonar.
Não seria justo
Ficar do seu lado,
Ser tão bem tratado
E viver por viver.
Tô sendo sincero,
O que eu não quero,
É te atrasar e te fazer sofrer.
Tá sendo difícil,
Falar tudo isso,
Assumo o meu erro
O culpado fui eu.
Mas infelizmente não mando em meu coração,
E ele não te escolheu.

quarta-feira, julho 06, 2011

Porta-retrato

Olhando pelas paredes cor de areia de meu quarto, posso ver vazios que esperam por novas histórias. Logo acima, os meus sonhos aprisionados e flutuantes dois dedos abaixo do teto. As margens brancas engessadas destacam as minhas causas perdidas, e entre elas pode-se ver meu mais recente querer. Pesssoas sorriem e cores se sobressaem em um retângulo magnético pendurado, pedaços de mim. Entre flores de pano, aparalhos eletrônicos e enfeites de infância, se destaca um porta-retrato. Não sei seu tamanho exato, talvez 15x30. "O amor é a lei da vida" nele se lê e observa corações vermelhos como morangos. Mas algo ali prende atenção e pensamentos, bem mais do que suas cores, formas e frases. Falta algo, falta um retrato, falta uma imagem conhecida entre aquele espaço prateado. Me peguei pensando em uma imagem apropriada, mas quanto mais penso, mais percebo que aquele lugarzinho vazio precisa de um alguém. Assim como eu preciso de um certo alguém. Não alguém, qualquer alguém, mas um alguém para completar o fundo, alguém para somar bem ao fundo no coração que me dá vida. Vejo que este porta-retrato e eu temos tanto em comum, e isso me alivia. Alivia saber que ele - assim como eu - está a lhe esperar. De fundo, coração, cores, mente - ou o que quer que seja - aberto, e é só você querer preencher. Tem espaço pra você, tem espaço pra nós. No porta-retrato, no coração. Vem.

domingo, julho 03, 2011

Giantland

 Era uma vez uma garota multipolar - sua polaridade era muito além de bi -. Uma mínima garota ruiva, com sentimentos e humores incomuns para a sociedade na qual vivia. Sua idade era definida como pouco mais que 15 anos e pouco menos que 19 anos. Sua família era hierárquica e incomum - como de praxe -, mas vamos logo ao que interessa. Num certo dia, indefinido em data - definido apenas por um céu muito azul de poucas nuvens, marcado por um sono fora do comum -, uma de suas muitas polaridades se apaixonou à primeira vista por um garoto apolar. Um garoto alourado, cara de quem não se importava com nada, de tamanho descomunal. Mas não nos prendamos a detalhes. A garota tão singular, de repente se viu plural. Mesmo que vivesse em uma Terra de Gigantes.
 Pequenina, se viu maravilhada e incapaz de permanecer falante. Perdeu a paz, a voz, o rumo. Não se aquietou até que pode finalmente despertar um ligeiro interesse no gigante garoto que a completava, e era dado por futuramente pertencente àquela pequena ruiva de um metro e meio. Eles trocaram algumas palavras, poucas e suficientes para descobrir que seu gigante havia chegado a pouco na Terra de Gigantes. Eis que nascia ali uma amizade.
 Vez ou outra, a garota era carregada para longos passeios nas mãos de seu gigante, por campos floridos nas manhãs de verão. E assim cresceu um amor, um amor de aceitação. Tanta diferença em seus tamanhos, tanta igualdade em seus sentimentos. Era hábito os dois estarem juntos todas as manhãs, e durante o resto do dia seguiam suas diferentes vidas.
 O gigante garoto era pouco mais velho que a pequena ruiva, pouco que separariam-os de uma forma cruel. Ele fora mandado a um colégio distante, e não poderia mais ver sua garotinha. Decorreram-se meses sem qualquer comunicação. Sentiam muita falta um do outro inicialmente, mas depois a falta partiria apenas da garota, que sem delongas fora noticiada de que seu gigante estava de namorico com uma gigante de sua nova terra. Então seu coraçãozinho de menos de 12 cm sofreu, e logo se acostumou com a ideia até não mais sentir.
 O gigante estava de volta, eram as férias. A garotinha foi surpreendida por ele, que veio lhe procurar com as supostas boas novas. Conversaram por um horas a fio, como nos velhos tempos, e com os olhos cheios d'água. Ele prometeu que estava tudo bem, que nada havia mudado entre eles, e que ficariam juntos mais uma vez.
 E assim como as pessoas mudam, as promessas são quebradas. Foram promessas e promessas perdidas no tempo.. A Terra de Gigantes permanecia intacta. Com a pequena ruiva multipolar sozinha, sem sentir-se nada além de peça sobressalente no quebra-cabeça da sociedade. E o gigante garoto que considerava tão importante essa garota em sua vida, que partira da Terra de Gigantes para que ela se sentisse menos incomum, para que as coisas se tornassem menos difíceis. Vai enteder os garotos, tão carentes de sentido em suas ações...
 E eles viveram separados para sempre, com apenas algo em comum - jamais o tamanho, não o amor ou a juventude -: mas a infelicidade, que os separava e que ao mesmo tempo os unia.

segunda-feira, junho 13, 2011

Soldado do amor


Não consigo mais escrever como antes. Posso estar enlouquecendo meio a essa sociedade ultrajada, mas creio que as palavras tenham fugido de mim há algum tempo. Renunciei ao amor, não mais me lembro quanto tempo faz. Devia ter voltado atrás enquanto eu podia. Devia ter esquecido quando não mais merecia. Devia.. É como se minha alma estivesse entorpecida e qualquer encanto não mais a incomoda. Paz meio a tanta guerra feita. Guerra do amor, na qual sempre saio perdedora e mutilada. Agora dispensada, soldado não mais combatente. E se tudo sair fora de controle? Talvez eu volte a guerrilhar, soldado a mercê do amor.. E se eu me apaixonar?

sexta-feira, maio 06, 2011

Lovelovelove

Eu estou cansada. Só tenho ao meu travesseiro para me reconfortar. Eu preciso de um amor, de um novo amor, louco amor. Que me abale, que me surpreenda, que me tire da rotina e me deixe ansiosa novamente. Que faça meu coração palpitar só de pensar, que me cause reações, ações, palavras e olhares. Beijos, amassos, laços, promessas e abraços apertados. Que me dê alguém para acariciar, para conversar, brigar e ajudar com os estudos. Para encontrar, e tomar sorvete na praça e para me ligar na madrugada, ou me mandar um sms de bom dia. Que conheça meus pais e me convide para viajar. Um amor que me faça enxergar o mundo colorido novamente, que me dê forças e me tire-as ao mesmo tempo. Quero emoção, quero fantasiar com os pés no chão. Quero a sensação que só o amor sabe causar.

Achar


Tenho me procurado incenssantemente. Eu me perdi não sei quanto tempo faz, não sei por onde começar a procurar. Passo por cada esquina observando fiel e cuidadosa a todos os rostos e bares. Pontos de ônibus e parques. Recordo-me bem que por algumas vezes tentei me achar em um outro alguém. Sim, agora lucidamente sei em que parte da história me perdi. Era um dia nublado, a vida também estava no mesmo tom acinzentado e com cara de que desejava desabar. Esperava ansiosamente enquanto meus nervos ruiam por dentro, a chuva gelada acelerou meu coração até encontrar o meu sorriso. Todas aquelas gotas marcaram uma tarde quente, úmida e de total entrega. Mal sabia eu que seria a última junto de meu sorriso, que me foi roubado. Depois de então, notei que algo me fazia falta após essa jornada. Era o meu coração, era o meu eu.. Ficou naquela cama desajeitada, entre aqueles panos brancos. Meio ano se passou, eu tentei resgatar-me, juntamente com meu sorriso. Procurei substituí-lo em alguéns, mas não obtive sucesso algum. Tenho me procurado incenssantemente. Eu me perdi faz meio ano, e o que você faria em meu lugar, se o lugar onde se perdeu é justamente o lugar onde não pode mais se achar?

sexta-feira, abril 01, 2011

Mas se



Mas se eu ficar calada, não vá ligar. Talvez eu fique nervosa em estar na tua presença, e as palavras se embaralhem para me embaraçar. E quando eu me soltar, não vá assustar. Tenho em mim uma inquietude plena, uma inconstância permanente a me segurar. Mas se eu não lhe olhar nos olhos, não vá se importar. Tudo que eu quero dizer no meu olhar transparece, é só você querer notar. E se eu disser coisas sem nexo, não me deixe continuar. Impeça, e o meu silêncio de alguma forma tente selar. Mas se nada der certo, não vá deixar de tentar. Tudo o que vem fácil, vai fácil; então é preciso deixar rolar. E se der certo, o Universo a nosso favor irá conspirar. Frágil ou forte, independente do meu humor, do meu estado; eu quero lhe ouvir cantar.

Idi ;D

sábado, março 26, 2011

Ele e ela

Ela escolheu. Ele aprovou. Ela beijou. Ele pediu mais. Ela passou o número. Ele ligou na hora combinada. Ela o encontrou. Ele queria mais. Ela entrava na hora exata. Ele sempre a chamava. Ela perguntava mais sobre. Ele parecia não se interessar tanto. Ela decidiu que não era o melhor. Ele deixou rolar. Ela fugia a noite. Ele ia a hora que pudesse. Ela começou a desencanar. Ele se mostrava interessado. Ela preocupada com sua vida. Ele sempre de boa. Ela cometeu um vacilo. Ele a culpou. Ela a culpou, se desculpou. Ele se tornou frio. Ela nem se importou. Ele foi grosso. Ela se controlou. Ele a dispensou. Ela se retirou. Ele foi um babaca. Ela não precisa dele. Ele perdeu. Ela saiu ganhando (:

terça-feira, março 08, 2011

Volta


Quando a noite chega e a rotina está mais uma vez concluída, finalmente posso me deitar. Quando deito, não tem mesmo jeito, não consigo não pensar em tudo o que venho passado. Eu ainda tento entender, para talvez chegar próximo de explicar o que foi que fizestes comigo. Eu juro que estou tentando te esquecer, já faz tanto tempo que te perdi que eu perdi as contas. Eu já tentei encontrar uma louca paixão, que lhe substituísse aqui. Mas porra, as coisas não funcionam mais. Sem você. Eu odeio esse estado de dependência, eu odeio te amar tanto assim. Pensar em você e então chorar, quando eu deveria permanecer bem. Não mais feliz. Você é culpado, é cruel, é inocente. Se eu te amo, a culpa é sua. E se sinto tanto a sua falta, você me visita em sonhos. E eu acordo com lágrimas nos olhos, por que nem em sonho eu lhe tenho. Me seguro para não correr aos seus braços e me humilhar, pois você não mais me quer. Realmente não acho que me falte amor próprio, mas me sobra amor por ti. E eu juro, juro que estou tentando viver sem você. Se não é amor verdadeiro, passará. Mas se puder, volta.

quarta-feira, março 02, 2011

Escolhendo

I'm just tired


Talvez não haja mesmo um destino certo para cada pessoa, como se a vida fosse um livro. As coisas passam a acontecer quando aprendemos a essência do escolher. E com elas trilhamos nosso próprio caminho. Não há nesse mundo quem faça todas as escolhas corretas, se é que existe literalmente o correto.
Oportunidades e momentos, assim, são vividos através de nossas escolhas. Não há escolha que possa ser revertida. Quando algo não parece certo, o que há para se fazer é refazer todo o trajeto, outra escolha. Retomar do zero.
Escolhas são boas ou ruins. Amar é uma escolha, e eu vou discordar do clichê. Por que o amor está em seu psicológico, e não no coração. Músculo involuntário. A questão é que há quem saiba usar a razão, e quem se leva apenas pela emoção.
E se amar é uma escolha, meu ex amor, vou lhe contar. Se as escolhas pudessem ser revertidas, eu escolheria nunca ter lhe encontrado. Você foi a minha pior escolha, recomeçar.

12 coisas sobre mim


- Odeio pés;
- Não fico um dia sequer sem música;
- Tenho múltipla personalidade;
- Sou fascinada pela noite e seus mistérios;
- Peço mais conselhos aos amigos virtuais;
- Desenho com caneta sobre o esmalte nas unhas;
- Gosto de dançar forró/sertanejo;
- Sou apaixonada por fichários;
- Nunca quis 'crescer' rápido;
- Me interesso por fotogagrias, poladoids, câmeras;
- Planejo fazer uma cápsula do tempo;
- Adoro margaridas branquinhas.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Conte

                                                           1, 2, 3



O mundo pede calma. Calma para os desesperados, para o que ainda não foi revelado. Para os amantes afobados, para as madrugadas dos desolados. Calma. Conte um, dois, três. Respire sem pressa. O mundo pede um pouco de paciência. Paciência para os pacientes alarmados, para o que ainda não foi diagnosticado. Para as discussões e seus culpados, para a arte dos malvados. Paciência. Segure as palavras, pense em um mar azul e salgado. Respire devagar. O mundo pede mais espera. Espera pela chuva de São Pedro enrolado. Para as músicas do disco que ainda não foi lançado, para breve estar olhando o céu com teu amado. Lado a lado, conte.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Mais

É questão de tempo até sentir-me inserida em ti. Desafio, à fio. Talvez impossibilidade seja a opinião dos fracos. Jamais me comovem. Eu quero mais; mais poder. Mais nós. Um beijo de bom dia, e mais que uma conversa descontraída. Olhos vermelhos, beijos revelantes, corpos quentes e a sensação de manhã fria ao arrepiar cada milímetro de nossa pele. Curar a sua dor, e anular a minha em uma dose de uísque com dois cubos de gelo. Não há paixão mal resolvida que não possa ser substituída. Deixe-me. Esqueça que há pessoas ao nosso redor, e não dê ouvido ao que murmuram. Não há dor quando não se tem mais ferida. Deixe-me tentar. Mais.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Tanto quero


Talvez não haja mais palavras para descrever (tentar). Faltam-me palavras, e me sobra sentimento. Só Deus sabe o quanto eu o desejo e o quão ansiosa pelo nosso encontro espero. É como se as palavras mais fortes (não, nunca, sempre, amor) não fossem fortes o suficiente agora, pra mim, aqui. Eu quero tanto olhar para ti, bem de perto, sentir seu cheiro e seu calor sobre a pele (minha pele). Quero que me queira, e quero me perder em teu olhar; atentando-me para cada detalhe seu. Quero que se apaixone por mim todos os dias. Eu quero apaixonar-me por cada qualidade sua, mas principalmente por cada defeito. Quero ouvir a tua voz, teus segredos, medos, paixões. Aprender cada mania, cada gesto, cada trejeito e saber identificar o seu humor ao simplesmente ouvir-te pelo telefone. Quero que ouça todos os meus sonhos e que faça loucuras para torná-los realidade. Quero passar manhãs, tardes e noites ao teu lado. Ver o sol nascer e se por, ver as estrelas, a lua e as luzes da cidade protegida pelo teu abraço. Quero mais do que algo carnal, que sinta por mim um amor espiritual. Quero descobrir o amor ao teu lado, quero ansiar por teus beijos e desafiar o mundo contigo. Que diga que meu coração o pertence, assim como o meu sempre o pertencerá; e me tire um sorriso bobo meio a uma discussão com um beijo selvagem. Quero dançar contigo em um dia qualquer e sorrir ao lembrar antes de dormir. Quero que faça diferente, que saia do convencional. Que ao ver uma garota o encarando, me beije e mostre que sou eu a menina dos seus olhos. Quero que todos saibam que eu te encontrei, e que tiremos muitas fotos e visitemos lugares que só nós conhecemos. Ouvir histórias, rir contigo e aquecer meus pés nos teus. Um banho de chuva, um beijo debaixo d'água da piscina. Quero ligar no meio da noite somente para dizer a você que não consigo dormir por pensar tanto em nós. Também quero nós dois esticados, jogados no tapete da sala assistindo futebol ou a um filme que me deixe amedrontada. O almoço de domingo juntos, viajar e me aventurar ao teu lado. E que me chame de minha pequena e me abrace sem porquês. Quero me casar contigo, e envelhecer ao teu lado. Eu quero, te quero todos os dias agora que sei que me faz bem e que vale a pena viver. Se for por você.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Passado


Às vezes me pergunto o que foi que fizestes comigo. Quando tudo acabou, levastes consigo meu coração. Sem que antes eu o pudesse recuperar. Levastes a minha paz, e cortastes as minhas asas. Pois agora vivo eu com os pés no chão. Talvez um dia eu vá superar. Um dia eu vá encontrar alguém que o substitua em meu viver. Mas creio que será eterno, pois sempre foi sincero, o que sentia e ainda sinto por ti. Mas bem sei eu que preciso esquecer-te. Pois do futuro não sei e não posso falar, mas do presente sei bem e comigo não estás. Ainda espero, o tempo que preciso for para que voltes a comigo ficar. Pois o teu destino pertence a mim, assim como o meu pra sempre o pertencerá.

O laço não nasceu pra ser cortado, eu vou sempre afirmar..