terça-feira, março 30, 2010

(Des)amando




Mais de uma vez eu vou te amar. Enquanto a nossa cidade estiver acesa. E então lhe faço uma promessa partida de mil cores em néon. Eu irei ficar, enquanto não me quiseres aqui. Mas quando sentires que não fui apenas um passatempo, eu já posso então seguir um rumo meio dois caminhos, daqueles traiçoeiros em que se pode escolher apenas um para continuar. E recomeçar. Experimente me dar amor, amor sem limites, sem contas a pagar. Tente não me converter, não assassinar um coração louco e perdido. Perdido pelos portos de uma cidade proibida, tão quão desejos de te ter aqui comigo. Peça-me sexo, me estapeie as nádegas e me faça embriagar na doçura dos teus lábios. Experimente me deixar. E lhe caçarei como quem precisa de ar, não se deixe enganar pelos meus bons modos. Estamos em sintonia, estou inconstante, estás paranóico. Nossa distância é próxima, nosso frio passou a ser quente. Somos opostos, mas não nos atraímos. Talvez somente nos completemos, assim vou lhe desamando.

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